Carlos Fayal

Carioca, cirurgião-dentista, Fayal começou a vida política ainda nos tempos de colégio. Em Copacabana, fundou com outros companheiros o jornal VERDADE, no colégio Mallet Soares. Foi um dos organizadores das primeiras manifestações de repúdio à ditadura.

Participou da organização do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna/SP, onde foi preso com mais de 700 líderes estudantis, no ano de 1968. Perseguido e impedido de continuar seus estudos, viveu na clandestinidade até ser preso em março de 1970. Nos cárceres, foi, como centenas de companheiros, vítima das torturas da ditadura.

Libertado pela guerrilha em troca do embaixador alemão no Brasil e banido do país obteve asilo político na Argélia, Cuba e posteriormente no Chile de Salvador Allende. Em setembro de 73, com o golpe fascista no Chile, Fayal asilou-se na Argentina e, logo depois, na Suécia. Lá, onde morou por seis anos, trabalhou como operário fresador e reiniciou seus estudos de odontologia no Karolinska Institutet.

Em 79, participou da organização do Encontro de Lisboa, que assentou as bases para a estruturação do novo trabalhismo brasileiro, tendo sido indicado por Leonel Brizola e demais companheiros, representante na Suécia do socialismo democrático brasileiro. Com a anistia, Fayal regressou ao Brasil e aqui continuou a luta pela total redemocratização do país. Fundador do PDT ainda no exílio, foi eleito Deputado Estadual em 1982 pelo partido.

Na Assembléia, FAYAL dignificou seu mandato trabalhando com ética, garra e competência. Legislou, fiscalizou e votou a favor da democracia, direitos humanos, saúde, educação, cultura, trabalho e meio ambiente.

Em 2001, indicado pelo PSB, foi sub-Secretário Estadual de Trabalho. Em tal cargo, participou da conquista do maior salário mínimo estadual do País e da qualificação profissional de milhares de jovens e adultos.

Atualmente filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), desenvolve uma Ação em prol dos Direitos Humanos e do resgate da memória dos heróis brasileiros que lutaram na resistência à ditadura civil-militar instaurada com o golpe de 1964, pois considera que “ O resgate da memória das lutas pelas liberdades e a justiça social , é fundamental para a construção da democracia e da Nação “.

Nestas eleições, Fayal vê a necessidade da Assembléia Legislativa voltar a representar os anseios da população. Hoje, os trabalhos apresentados, com gratas exceções, são de pouca relevância e as causas como Educação, Cultura, Saúde, Segurança, Trabalho e Meio Ambiente estão sendo negligenciadas. O deputado precisa exercer o seu dever de fiscalizar o cumprimento das Leis, o gasto público e a eficiência dos programas de governo.

Com esse entendimento compartilhado por milhares de eleitores, que vêm expressando a vontade de mudar esta realidade, e o incentivo de amigos e correligionários Fayal ganha forças para vencer estas eleições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário